Uma mini enciclopédia explicando como prevenir, sintomas e tratamentos de doenças comuns que acometem as mulheres e seus sistemas genitais.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Conclusão (Igor)

Com este trabalho, aprendi que existem várias doenças do sistema genital feminino. Essas doenças são: Amenorréia, que é a ausência da menstruação, e necessita da avaliação médica, pois, poderá ter várias causas como a utilização de fármacos, a gravidez, o stress, os tumores no sistema nervoso central, a anorexia, a bulimia, etc. Hepatite B, que é a infecção das células. hepáticas pelo HBV, é transmitida também através de relações sexuais. Herpes é uma infecção causada por um grupo de vírus que determinam  lesões genitais vesiculares.   A pessoa pode estar contaminada pelo vírus e não apresentar sintomas, mas mesmo assim, transmite ao parceiro, numa relação sexual. Pediculose Pubiana  é a infestação da região pubiana causada por um inseto do grupo dos piolhos que podem ser transmitidos durante as relações sexuais ou através do vestuário, roupas de cama e toalhas. Candidíase é uma infecção genital causada por fungos chamados cândida. Na maioria das vezes, não é uma doença de transmissão  sexual, ela está relacionada com a diminuição da resistência do organismo da pessoa. AIDS não tem cura, mas tem tratamento podendo aumentar a qualidade de vida do paciente. O HIV é o vírus que transmite a doença. A pessoa pode ter o vírus, mas ainda não ter desenvolvido AIDS.  A transmissão mais comum, pode ser através de relações  sexuais sem preservativos e compartilhar seringas. A metrite é  uma infecção bacteriana do endométrio, camada muscular do útero. Dismenorreia,  conhecida como cólica menstrual, é a dor pélvica que ocorre antes ou durante o período menstrual. Leucorreia ou corrimento vaginal é a saída de uma secreção  que vem do órgão genital feminino. Gonorréia é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. A gonorreia pode causar uretrite, secreção semelhante a pus pela uretra, aumento do corrimento vaginal e dor pélvica. HPV é uma infecção causada por vírus, que causa lesões papilares, elevações da pele. A doença pode levar a quadros clínicos mais sérios, como o desenvolvimento de câncer na vulva e outras partes do sistema genital. Sífilis é um tipo sério de infecção bacteriana transmitida de uma pessoa a outra através do contato sexual. Quando não é tratada, a sífilis pode levar a lesão irreversível de tecidos como o cérebro e os nervos.
Diante de todas essas doenças, devemos nos cuidarmos com muita responsabilidade pois, vemos que a maioria delas são transmitidas através de relações sexuais, então, temos que nos prevenirmos e ficarmos sempre  atentos para não sermos contaminados por nenhuma doença e para isso, devemos ter hábitos de higiene e no contato sexual usar preservativos.

Conclusão (Liniker)

As doenças do sistema reprodutor feminino são geralmente transmitidas por meio da relação sexual. Os vírus que causam estas doenças, normalmente se alojam em locais úmidos e quentes do corpo, como por exemplo a Vagina, causando inflamações. Os sintomas dessas doenças são praticamente parecidos, como o corrimento vaginal, mau-cheiro, coceiras, ardência, aparecimento de manchas na região vaginal, o paciente percebendo esses sintomas, devem procurar um médico urgentemente, para que o tratamento tenha eficácia. As bactérias, na maioria das vezes podem ser transmitidas por vários meios, como por exemplo, as relações sexuais – dito anteriormente, ou por meio da mãe para o filho através do parto, etc. O tratamento correto para estas doenças é a higiene adequada na regiões íntimas, e estar sempre atento á qualquer anormalidade.
A AIDS, é um pouco diferente, porque após adquirir a doença, o vírus para o organismo inteiro, se espalhando rapidamente. A precaução para não adquirir a doença é usar preservativo. Em geral, as DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) podem ser evitadas, se todos os cuidados forem tomados com atenção.
Obrigado.

Conclusão (Léo Patrik)

Concluímos como solução ou minimização deste problema social no setor da saúde, a implantação de uma educação permanente em saúde, possibilitando transformar as práticas profissionais, pois perguntas e respostas são construídas a partir da reflexão de trabalhadores e estudantes que atuam na área, ou seja, ela acontece no cotidiano das pessoas e das organizações. Ela é feita a partir dos problemas enfrentados na realidade e leva em consideração os conhecimentos e as experiências que as pessoas já têm, promovendo assim, qualidade de vida das pessoas portadoras de HIV, reduzindo o impacto social negativo das DST, visando o compromisso com a promoção e atenção à saúde contribuindo para a resposta global à epidemia. 

Conclusão (Klinsmann)

Bom, neste trabalho tentei juntamente com meu grupo, explanar o tema proposto da melhor forma possível, ou seja, falar com clareza sobre as doenças do sistema genital feminino. Confesso que jamais pensei que houvessem tantas. Vou tentar comentar um pouco sobre algumas delas e onde esse aprendizado me concedeu conhecimento.
Podemos dizer que as doenças Amenorreia e Dismenorreia, tem muitas coisas em comum, entretanto, uma diferença básica pode ser notada: a amenorreia, literalmente, é a ausência da menstruação, enquanto a dismenorreia, não impede a menstruação, mas causa dores insuportáveis a mulher acometida. Com relação a AIDS, a mais conhecida das doenças, só posso lamentar o fato de ainda não existir uma cura para estágios terminais, já que milhões de pessoas morrem pelo mundo vítimas do vírus HIV, que destrói tudo o que vê no organismo humano. Algumas outras doenças como a Leucorreia, a Sífilis e a Gonorreia tem em comum o fato de desenvolverem fortes feridas nas partes genitais e/ou outras partes como a boca e os membros. Vale lembrar que geralmente o que provoca algumas destas doenças é o comportamento inadequado ou selvagem na hora do sexo. Temos ainda a Metrite, que é uma grave inflamação no útero, que provoca graves danos internos, não apenas no sistema genital, mas em todo o organismo. A Pediculose tem como peculiaridade o envolvimento de animais no  processo de desenvolvimento e incubação do vírus, os insetos mais especificamente, que deixam marcas negras nas partes íntimas. Por último, o HPG, que, pra mim, é a mais perigosa depois da AIDS.
Gostaria de dizer que foi muito bom trabalhar em equipe e que vi o empenho em boa parte do grupo para que alcançassemos os resultados que devíamos. 

ATÉ A PRÓXIMA!!!

Conclusão (Jhenifer)

Fazendo este trabalho cheguei a conclusão que é muito importante aprimoramos nosso conhecimento pois assim nos prevenimos de qualquer tipo de contaminação de doenças sexualmente transmissíveis!!! Também pude perceber que aminorreia pode ser cherada até por anorexia e bulimia, a hepatite B é muito mais perigosa e pode ser transmitida por relações sexuais por seringas por tatuagens manicures ou seja qualquer tipo de equipamento que pode estar em contato com o sangue,a herpes é uma doenças que pode ser contaminada com sexo oral, relação sexuais entre outras, a aids é uma doença muito perigosa digamos que é uma das doenças sexualmente transmissiveis mais perigosas ela pode matar e deixa você vulneravel a a muitos males ou seja você pode morrer com uma gripe a aids é pega por qualquer tipo de relação do sangue com uma pessoa contaminada como: fazer tatuagens com agulhas que outras pessoas contaminadas usaram,o mesmo acontece com o equipamento da manicure por isso é sempre bom levar o seu proprio equipamento para fazer a sua unha com segurança. Atualmente a aids virou uma epidemia muito grande que chega a matar cerca de milhoes de pessoas por dia por cocaina que era ingetada no sangue e como drogrado não quer nem saber de nada usam qualquer coisa para usar a droga com a nova chegada droga chamada crack (pedra) a epidemia da aids diminuiu muito pois as pessoas deixaram de usar cocaina para usar pedra que era muito mais barato e viciava muito mais rapido também,não que hoje em dia não tenha muita gente morrendo por falta de prevenção e cuidados entre outras!!! As primeiras 24 horas que a aids é pega tem chance de ela ser curada com coquiteis nas 48  já diminui as chances, as doenças como hepatite e herpes tem vacinas que previnem a doença e também tem tratamentos com muita verba para a cura dessas doenças!!!.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Conclusão (Karine)

Ao fazer este trabalho, pude concluir que é muito importante estar atento a todas as medidas preventivas com relação as doenças sexualmente transmissiveis. Também pude perceber que as mulheres são mais vulneraveis a doenças, tendo-se em conta a anatomia no orgão sexual feminino.
É também muito importante ter cuidado ao escolher o parceiro sexual e usar preservativos. Metodos anti-concepcionais servem apenas para prevenir contra gravidez indesejada, já o preservativos serve também para prevenir o contagio das DSTs.
Varias doenças, tais como pediculose pubiana, HPV e metrite, podem ser adquiridas por contato com objetos contaminados e/ou mal higienizados. é Importante também ficar atento se o parceiro sexual não possui nenhuma DST e se a propria pessoa também não a possui.
Mesmo que não haja nenhuma DST em nenhum dos dois, é bom fazer exames para DSTs como Aids e Hepatite B, e nunca dispensar o uso dos preservativos. Este é o unico metodo contraceptivo que previne também contra DSTs.
Este trabalho foi proveitoso pois conheci mais sobre os cuidados e sobre as doenças do sistema genital feminino, assim, ampliei meu conhecimento sobre este tema.

Amenorreia


Amenorreia significa ausência de menstruação.

Pode ser classificada em primária ou secundária. A Amenorréia primária define a ausência de menarca e a amenorréia secundária se dá por falta de menstruação por 3 ciclos consecutivos ou 6 meses em mulheres que já apresentaram ciclo normal . As amenorréias, tanto primária quanto secundária, necessitam avaliação médica. Seu médico saberá o momento em que deve ser iniciada essa investigação.

Em pacientes que já apresentaram menstruações, muitas vezes não é necessário aguardar 3 meses para que se realize a investigação e o tratamento da amenorréia. A maioria das mulheres procura o seu médico quando a menstruação atrasa alguns poucos dias. A investigação do atraso menstrual e da amenorréia secundária é semelhante.

Em mulheres com vida sexual ativa e em idade reprodutiva a causa mais comum de amenorréia (e de atraso menstrual) é a gravidez.

Podem acontecer devido a várias causas, como por exemplo a utilização de fármacos, gravidez, stress, tumores no sistema nervoso central (ex. tumor hipersecretante prolactina), anorexia, bulimia, etc. Também há a informação de que mulheres atletas tendem a ter amenorréia numa freqüência maior do que mulheres que não praticam esportes.

Hepatite B

Virus da Hepatite B
A hepatite B consiste numa Infecção das células hepáticas pelo HBV (Hepatitis B Virus) que se exterioriza por um espectro de síndromes que vão desde a infecção inaparente e subclínica até a rapidamente progressiva e fatal.
Os sintomas, quando presentes, são : falta de apetite, febre, náuseas, vômitos, astenia, diarréia, dores articulares, icterícia (amarelamento da pele e mucosas) entre os mais comuns. 



Agente: HBV (Hepatitis B Virus), que é um vírus DNA (hepadnavirus) 


Complicações/Consequências: Hepatite crônica, Cirrose hepática, Câncer do fígado (Hepatocarcinoma), além de formas agudas severas com coma hepático, que pode levar a morte. 



Transmissão: Através da solução de continuidade da pele e mucosas. Relações sexuais. Materiais ou instrumentos contaminados: Seringas, agulhas, perfuração de orelha, tatuagens, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos, procedimentos de manicure ou pedicure etc. Transfusão de sangue e derivados. Transmissão vertical : da mãe portadora para o recém-nascido, durante o parto (parto normal ou cesariana). O portador crônico pode ser infectante pelo resto da vida. 


Período de Incubação: 30 à 180 dias (em média 75 dias). 

Diagnóstico: É feito através de exames realizados no sangue do paciente. 


Tratamento: Não há medicamento para combater diretamente o agente da doença, tratam-se apenas os sintomas e as complicações. 


Prevenção: Vacina, obtida por engenharia genética, com grande eficácia no desenvolvimento de níveis protetores de anticorpos (3 doses). Recomenda-se os mesmo cuidados descritos na prevenção da AIDS, ou seja, sexo seguro e cuidados com a manipulação do sangue.

Mais informações: http://pt.wikipedia.org/hepatite_b

Herpes Genital

Representação grafica da Herpes Genital Simples


A Herpes é uma infecção recorrente (vem, melhora e volta) causadas por um grupo de vírus que determinam lesões genitais vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4-5 dias, sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado. As lesões com frequência são muito dolorosas e precedidas por eritema (vermelhidão) local. A primeira crise é, em geral, mais intensa e demorada que as subsequentes. O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos da crise anterior. As crises podem ser desencadeadas por fatores tais como stress emocional, exposição ao sol, febre, baixa da imunidade etc. A pessoa pode estar contaminada pelo virus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, transmití-lo a(ao) parceira(o) numa relação sexual. 

Agente: Virus do Herpes Genital ou Herpes Simples Genital ou HSV-2. É um DNA vírus. Observação: Outro tipo de Herpes Simples é o HSV-1, responsável pelo Herpes Labial. Tem ocorrido crescente infecção genital pelo HSV-1 e vice-versa, isto é, infecção labial pelo HSV-2, certamente em decorrência do aumento da prática do sexo oral ou oro-genital. 


Complicações/Consequências: Aborto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatais. Vulvite. Vaginite. Cervicite. Ulcerações genitais. Protite. Complicações neurológicas etc. 


Transmissão: Frequentemente pela relação sexual. Da mãe doente para o recém-nascido na hora do parto. 


Período de Incubação: 1 a 26 dias. Indeterminado se se levar em conta a existência de portadores em estado de latência (sem manifestações) que podem, a qualquer momento, manifestar a doença. 



Diagnóstico: O diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). A cultura e a biópsia são raramente utilizados. 


Tratamento: Não existe ainda tratamento eficaz quanto a cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises. 


Prevenção: Não está provado que a camisinha diminua a transmissibilidade da doença. Higienização genital antes e após o relacionamento sexual é recomendável. Escolha do(a) parceiro(a).

Mais informações: pt.wikipedia.org/herpes_simples

Pediculose Pubiana

Phtirus Pubis
Infestação da região pubiana causadas por um inseto do grupo dos piolhos e cuja única manifestação é o intenso prurido que causa. Por contiguidade pode acometer também os pelos da região do baixo abdome, ânus e coxas. Eventualmente acometem as sombrancelhas e cílios (por auto-inoculação). Os piolhos machos medem cerca de 1 milímetro e as femeas, maiores, 1,5 milímetros, sendo que seus ovos (lêndeas), medem em torno de 2 milímetros. O prurido (coceira) determinado pela parasitose é causado pela saliva do inseto, liberada ao sugar o sangue do hospedeiro. 


Agente: Phtirus Pubis 


Transmissão: Principalmente pelo contato sexual com pessoa infestada, podendo ocorrer também através do uso comum de vestimentas, toalhas, vasos sanitários etc.

Diagnóstico: Essencialmente clínico. Com o auxílio de uma lupa pode-se confirmar a presença dos ácaros ou de seus ovos.

Tratamento: Local, com bons resultados.


Prevenção: Escolha do(a) parceiro(a). Cuidados com a higiene corporal. 


Mais informações: //pt.wiki_/.org/pediculose_pubiana

Candidíase

Candidíse na lingua


A candidíase, especialmente a candidíase vaginal, é uma das causas mais frequentes de infecção genital. Caracteriza-se por prurido (coceira), ardor, dispareunia (dor na relação sexual) e pela eliminação de um corrimento vaginal em grumos brancacentos, semelhante à nata do leite. Com frequência, a vulva e a vagina encontram-se edemaciadas (inchadas) e hiperemiadas (avermelhadas). As lesões podem estender-se pelo períneo, região perianal e inguinal (virilha). No homem apresenta-se com hiperemia da glande e prepúcio (balanopostite) e eventualmente por um leve edema e pela presença de pequenas lesões puntiformes (em forma de pontos), avermelhadas e pruriginosas. Na maioria das vezes não é uma doença de transmissão sexual. Em geral está relacionada com a diminuição da resistência do organismo da pessoa acometida. Existem fatores que predispõe ao aparecimento da infecção : diabetes melitus, gravidez, uso de contraceptivos (anticoncepcionais) orais, uso de antibióticos e medicamentos imunosupressivos (que diminuem as defesas imunitárias do organismo), obesidade, uso de roupas justas etc. 

Agente: Candida albicans e outros.



Complicações/Consequências: São raras. Pode ocorrer disseminação sistêmica (especialmente em imunodeprimidos). 


Transmissão: Ocorre transmissão pelo contato com secreções provenientes da boca, pele, vagina e dejetos de doentes ou portadores. A transmissão da mãe para o recém-nascido (transmissão vertical) pode ocorrer durante o parto. A infecção, em geral, é primária na mulher, isto é, desenvolve-se em razão de fatores locais ou gerais que diminuem sua resistência imunológica. 

Período de Incubação: Muito variável. Diagnóstico: Pesquisa do agente no material vaginal. O resuldado deve ser correlacionado com a clínica. 


Tratamento: Medicamentos locais e/ou sistêmicos. Prevenção: Higienização adequada. Evitar vestimentas muito justas. Investigar e tratar doença(s) predisponente(s). Camisinha.


Mais informações: //blogdokaio.blogspot.com/herpes_genital

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

AIDS

Homem com AIDS


A síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA, normalmente em Portugal, ou AIDS, mais comum no Brasil) é uma doença do sistema imunológico humano causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Esta condição reduz progressivamente a eficácia do sistema imunológico e deixa as pessoas suscetíveis a infecções oportunistas e tumores. 

A aids hoje é considerada uma pandemia. Em 2007, estimava-se que 33,2 milhões de pessoas viviam com a doença em todo o mundo e que a aids tenha matado cerca de 2,1 milhões de pessoas, incluindo 330.000 crianças. Mais de três quartos dessas mortes ocorreram na África Subsaariana.


O HIV é transmitido através do contato direto de uma membrana mucosa ou na corrente sanguínea com um fluido corporal que contêm o HIV, tais como sangue, sêmen, secreção vaginal, fluido preseminal e leite materno. Esta transmissão pode acontecer durante o sexo anal, vaginal ou oral, transfusão de sangue, agulhas hipodérmicas contaminadas, o intercâmbio entre a mãe e o bebê durante a gravidez, parto, amamentação ou outra exposição a um dos fluidos corporais acima.

A manifestação inicial do HIV, presente em 50 a 70% dos casos, é semelhante a uma gripe ou mononucleose infecciosa e ocorre 2 a 4 semanas após a infecção. Pode haver febre, mal-estar, linfadenopatia (gânglios linfáticos inchados), eritemas (vermelhidão cutânea), e/ou meningite viral. Estes sintomas são geralmente ignorados, ou tratados enquanto gripe, e acabam por desaparecer, mesmo sem tratamento, após algumas semanas. Nesta fase há altas concentrações de vírus, e o portador é altamente infeccioso.

A segunda fase é caracterizada por baixas quantidades dos vírus, que se encontram apenas nos reservatórios dos gânglios linfáticos, infectando gradualmente mais e mais linfócitos T CD4+; e nos macrófagos. Nesta fase, que dura em média 10 anos, o portador é soropositivo, mas não desenvolveu ainda SIDA/AIDS. Ou seja, ainda não há sintomas, mas o portador pode transmitir o vírus. Os níveis de T CD4+ diminuem lentamente e ao mesmo tempo diminui a resposta imunitária contra o vírus HIV, aumentando lentamente o seu número, devido à perda da coordenação dos T CD4+ sobre os eficazes T CD8+ e linfócitos B (linfócitos produtores de anticorpo).

A terceira fase, a da SIDA, inicia-se quando o número de linfócitos T CD4+ desce abaixo do nível crítico (200/mcl), o que não é suficiente para haver resposta imunitária eficaz contra invasores. Começam a surgir cansaço, tosse, perda de peso, diarreia, inflamação dos gânglios linfáticos e suores noturnos, devidos às doenças oportunistas, como a pneumonia por Pneumocystis jiroveci, os linfomas, infecção dos olhos por citomegalovírus, demência e o sarcoma de Kaposi. Sem tratamento, ao fim de alguns meses ou anos a morte é inevitável. O uso adequado da Terapia Antirretroviral garante que o paciente sobreviva por um período mais longo, apesar de conviver com efeitos colaterais dos medicamentos.

Embora os tratamentos para a AIDS e HIV possam retardar o curso da doença, não há atualmente nenhuma cura ou vacina. O tratamento antirretroviral reduz a mortalidade e a morbidade da infecção pelo HIV, mas estes medicamentos são caros e o acesso a medicamentos antirretrovirais de rotina não está disponível em todos os países. Devido à dificuldade em tratar a infecção pelo HIV, a prevenção da infecção é um objetivo-chave para controlar a pandemia da AIDS, com organizações de promoção da saúde do sexo seguro e programas de troca de seringas na tentativa de retardar a propagação do vírus.

As pesquisas sobre Aids costumam receber muitas verbas. Apesar disso, sua cura ainda não foi descoberta, nem foi desenvolvida uma vacina. Em 80% dos casos, o prognóstico final é morte.

Mais informações: 


Metrite


Como vemos na figura, metrite é uma infecção bacteriana ascendente e aguda do útero. Pode ocorrer em seguida a uma pseudoprenhez, um período estral e após uma cobertura sem sucesso, mas é quase sempre um distúrbio pós-parto. Dificuldades no parto, manipulações obstétricas e retenção de fetos e placenta predispõem ao seu desenvolvimento.


Os sintomas clínicos são típicos de uma infecção bacteriana, incluindo febre, desidratação, depressão, anorexia (redução ou falta de apetite) e taquicardia. Geralmente observa-se um corrimento vaginal fétido e crônico que pode ser pegajoso, purulento e amarelado em coloração. É visível na vulva e nos pêlos ao seu redor. Este corrimento pode ser acastanhado se houver traços de sangue e pode ser evidenciado nos lugares onde o animal costuma sentar. 

O diagnóstico é baseado na história clínica, nas alterações físicas, em exames complementares como radiografia e/ou ultrassonografia para avaliar o tamanho do útero e o seu conteúdo e citologia vaginal.


O tratamento deve ser imediato, pois é comum desencadear uma toxemia, uma vez que, o útero é um ambiente ideal para a proliferação de bactérias devido ao calor e umidade. A terapia consiste na administração de líquidos, antibióticos e drenagem do conteúdo uterino. O último pode ser seguido por esterilização. Tratamento hormonal e prostaglandinas podem ser considerados em certos casos, pois alterações hormonais (aumento da progesterona e diminuição do estrógeno) reduzem a imunidade do útero, deixando-o desprotegidos contra as bactérias.


Como prevenção, são recomendadas medidas de higiene adequadas e esterilização.

Mais informações:

http://www.kennelclub.com.br/vet/vet53_metrite.htm


Dismenorreia


Dismenorreia, também conhecida como cólica menstrual, é uma dor pélvica que ocorre antes ou durante o período menstrual, que afeta cerca de 50% das mulheres em idade fértil. Pode ser primária ou secundária, dependendo da existência ou não de alterações estruturais do aparelho reprodutivo.
  • dismenorreia primária é aquela que ocorre sem que haja lesões nos órgãos pélvicos. Geralmente, ocorre nos ciclos menstruais normais e logo após as primeiras menstruações na adolescência, podendo cessar ou reduzir significativamente quando a mulher atinge a faixa dos 20 e poucos anos. Em alguns casos isso só ocorre após a gravidez. É causada pelo aumento da produção de prostaglandinas pelo útero, que provocam contrações uterinas dolorosas. Drogas anti-inflamatórias não-esteroides (AINEs), como o ibuprofeno e naproxeno, e os contraceptivos orais, em tese, estão entre as formas de tratamento. 
  • dismenorreia secundária está relacionada a alterações do sistema reprodutivo, que podem ser endometriose, miomas uterinos, infecção, anormalidades na anatomia do útero ou da vagina de origem congênita. Outra causa da dismenorreia secundária é o uso de dispositivo intrauterino (DIU) como método anticoncepcional. Geralmente começam a surgir dois anos depois da menarca. O tratamento mais efetivo para a dismenorreia secundária é a identificação e o tratamento das causas da dor, embora o alívio proporcionado pelos AINEs pode frequentemente ser útil.

Uma forma de prevenir ambas as formas de dismenorreia é simplesmente não instalar no corpo quaisquer tipos de apetrechos feitos pelo homem. Como isso as vezes é inevitável, deve-se estar atento as formas de tratamento. 

A dismenorreia não é letal, mas pode causar sérias complicações ao organismo.

Leucorreia


Leucorréia é o nome científico do corrimento vaginal, em geral de cor, consistência e odor anormais.

É um dos problemas ginecológicos mais comuns e uma das causas mais freqüentes de consulta ao ginecologista.
É normal haver corrimento vaginal durante os anos reprodutivos. Ela é proveniente da secreção das glândulas cervicais e das glândulas de Bartholin, da descamação das células vaginais e das bactérias presentes na flora vaginal. Nesta fase, a vagina normalmente é resistente às infecções, pois seu epitélio é muito resistente e o seu meio é muito ácido, inibindo o crescimento excessivo dos patógenos.
O muco cervical e o fluxo menstrual são alcalinos, assim como a excitação, a relação sexual e o stress, o que causa um aumento do pH vaginal, podendo predispor à vaginite. Na infância são comuns as vulvovaginites inespecíficas causadas por uma higiene inadequada e pela maneira incorreta de realizar a higiene após evacuar. Após a menopausa, há decréscimo na produção de estrógenos, ocorrendo uma modificação no epitélio vaginal, que novamente se torna suscetível às agressões externas. Alguns produtos químicos encontrados em sabões, sabonetes, absorventes e substâncias perfumadas podem causar irritação e desconforto.

Em geral, os sintomas são:
  • Fluxo anormal de secreção vaginal, com cheiro forte e consistência alterada.
  • Coceira.
  • Ardor ao urinar.
  • Dor e irritação durante o ato sexual.
No exame ginecológico, o médico observa a cor, a consistência e o odor da secreção vaginal. Normalmente branca e pouco espessa, ela pode estar abundante, leitosa ou com consistência de leite coalhado. Se o pH estiver aumentado, é sinal de que há infecção e o material colhido será analisado ao microscópio por um laboratório.


Somente o médico poderá indicar o medicamento mais adequado para o tipo de infecção (às vezes, coexistem mais de uma). Produtos comprados em farmácias, sem receita, como sprays vaginais, apenas disfarçam o odor, mascarando a doença e podem dificultar tratamento posterior.

Deve-se evitar a relação sexual durante o tratamento. Em muitos casos o parceiro deve ser medicado também.


Entre as formas de prevenção, estão higiene adequada do órgão sexual, cuidado com a escolha do parceiro, comer adequadamente durante a gravidez, entre outros.

Mais informações:




Gonorreia


Gonorréia é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela Neisseria gonorrhoeae, uma bactéria que cresce e multiplica-se facilmente em áreas quentes e úmidas do trato reprodutivo como cérvix, uretra, útero e tubos de falópio na mulher. A bactéria também pode crescer na boca, garganta, olhos e ânus.

A gonorréia é transmitida para as mulheres pela relação sexual. Não é necessário haver ejaculação para a gonorréia ser transmitida. Gonorréia também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante o parto. Pessoas que tiveram gonorréia e receberam tratamento podem ser infectadas de novo se tiverem contato sexual com indivíduos infectados.

Nas sexo feminino, os sintomas da gonorréia são geralmente moderados, porém a maioria das infectadas não apresenta sintomas. Os sinais e sintomas iniciais incluem sensação de queimação ao urinar e aumento do escoamento vaginal ou sangramento vaginal entre os períodos menstruais. Mulheres com gonorréia sofrem o risco de desenvolver complicações sérias independentemente da presença ou severidade dos sintomas.

Sintomas da infecção retal podem incluir escoamento, coceira no ânus, dor, sangramento ou evacuação dolorida. A infecção retal também pode não apresentar sintomas. Infecção na garganta pode causar dor, mas geralmente também não apresenta sintomas.

A gonorréia não tratada pode causar sérios e permanentes problemas de saúde. Gonorréia pode se espalhar para o sangue ou articulações. Essa condição pode requerer tratamento por toda a vida. Adicionalmente, pessoas com gonorréia podem contrair mais facilmente o HIV e têm mais probabilidade de transmiti-lo também.

Vários antibióticos podem curar com sucesso a gonorréia em adolescentes e adultas. Porém, variedades resistente de gonorréia estão aumentando em várias partes do mundo e o tratamento está ficando mais difícil. Uma vez que muitas pessoas com gonorréia também têm clamídia, outra doença sexualmente transmissível, antibióticos para ambas são geralmente dados juntos. Pessoas com gonorréia devem fazer testes para outras doenças sexualmente transmissíveis.

É importante tomar todo medicamento prescrevido para curar a gonorréia. Embora a medicação interrompa a infecção, não irá reparar qualquer dano permanente ocasionado pela doença. Pessoas que tiveram gonorréia e foram tratadas podem ter a doença de novo se tiverem contato com pessoas infectadas. Se os sintomas persistirem mesmo depois de receber tratamento, deve-se voltar ao médico para reavaliação.

A forma mais segura de prevenir doenças sexualmente transmissíveis é abster-se de intercursos sexuais, ou ter uma relação monogâmica de longo prazo com um parceiro testado e que você sabe não estar infectado. Preservativos de látex, quando usados consistentemente e corretamente, podem reduzir o risco de transmissão da gonorréia.

Ao aparecimento de qualquer sintoma que possa indicar gonorréia, deve-se parar de ter relações sexuais e procurar um médico imediatamente. Caso a pessoa seja diagnosticada com gonorréia, ela deve informar seus parceiros sexuais recentes para que eles procurem um médico e possam ser tratados. A pessoa com gonorréia e seu parceiro sexual devem evitar sexo até que o tratamento da gonorréia tenha sido completado.

A gonorreia, sob circunstâncias adversas, pode levar a morte.


Mais informações - http://www.copacabanarunners.net/gonorreia.html

HPV (Human Papilloma Viruses)


O HPV (Human Papilloma Viruses - em português Papiloma Vírus Humano) é uma infecção causada por um grupo de vírus, que causa lesões papilares (elevações da pele) as quais, ao se fundirem, formam massas vegetantes de tamanhos variáveis, com aspecto de couve-flor (verrugas).         

Os locais mais comuns do aparecimento destas lesões na mulher são a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher. Pode ocorrer no ânus e no reto, não necessariamente relacionado com o coito anal.    

Com alguma frequência a lesão é pequena, de difícil visualização à vista desarmada (sem lentes especiais), mas na grande maioria das vezes a infecção é assintomática ou inaparente, sem nenhuma manifestação detectável pela paciente. 

O agente transmissor da doença é o Papilomavirus Humano (HPV). As verrugas genitais ou condilomas acuminados são apenas uma das manifestações da infecção pelo vírus. O contágio ocorre por relações sexuais envolvendo indivíduos contaminados, transmissão do vírus na hora do parto, ou até por contato com objetos mal esterilizados. 

A doença pode levar a quadros clínicos mais sérios, como o desenvolvimento de câncer na vulva e outras partes do sistema genital.

Os tratamentos disponíveis são locais (cirúrgicos, quimioterápicos, cauterizações etc) e visam somente a remoção das lesões (verrugas, condilomas e lesões do colo uterino). As recidivas (retorno das lesões) podem ocorrer e são frequentes, mesmo com o tratamento adequado.       
Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente. Não existe ainda um medicamento que erradique o vírus, mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo.      
     
Já existem vacinas para proteção contra alguns tipos específicos do HPV, estando as mesmas indicadas para pessoas não contaminadas.
   

Mais informações - http://www.dst.com.br/pag05.htm 
                               

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Sífilis


Sífilis é uma doença infecciosa causada por uma espiroqueta chamada Treponema pallidum que evolui lentamente em três estágios, caracterizada por lesões da pele e mucosas. Pode ser transmitida por contato sexual, configurando-se assim como uma DST (Doença Sexualmente Transmissível), e mais raramente por contaminação feto-placentária. O Treponema pallidum é uma bactéria com forma de espiral (em média dá 10 a 126 voltas) e tem cerca de 54 micrômetros de comprimento mas apenas 0,2 micrômetros de astro altura. Correndo ao longo do eixo longotominal, tipo "sacola". A sífilis também é conhecida como lues (palavra latina que significa praga), cancro duro, avariose, doença-do-mundo, mal-de-franga, mal-de-nápoles, mal-de-santa-eufêmia, pudendagra, entre outros.

Se o paciente suspeitar de uma infecção pela doença ou descobre que o parceiro sexual teve ou poderia ter tido sífilis, é muito importante que ele procure um médico o mais cedo possível. Os sinais e sintomas da Sífilis são vários, dependendo do estágio em que se encontram. Os estágios são três:

Sífilis Primária (cancro sifilítico) - manifesta-se após um período de incubação variável de 10 a 90 dias, com uma média de 21 dias após o contato. Até este período inicial o indivíduo permanece assintomático, quando aparece o chamado "cancro duro" (apesar de em Portugal e no Brasil a palavra cancro também significar câncer ou neoplasia, trata-se aqui de uma doença infecciosa).


O cancro é uma pequena ferida ou ulceração firme e dura que ocorre no ponto exposto inicialmente ao treponema, geralmente o pênis, a vagina, o reto ou a boca. O diagnóstico no homem é muito mais fácil, pois a lesão no pênis chama a atenção, enquanto que a lesão na vagina pode ser interna e somente vista através de exame com um espéculo ginecológico. Pode ocorrer linfonodomegalia satélite não dolorosa. Esta lesão permanece por 4 a 6 semanas, desaparecendo espontaneamente. Nesta fase a pessoa infectada pode pensar erroneamente que está curada. Mas não, ocorre disseminação hematogênica.



Sífilis Secundária - é a seqüência lógica da sífilis primária não tratada e é caracterizada por uma erupção cutânea que aparece de 1 a 6 meses (geralmente 6 a 8 semanas) após a lesão primária ter desaparecido. Esta erupção é vermelha rosácea e aparece simetricamente no tronco e membros, e, ao contrário de outras doenças que cursam com erupções, como o sarampo, a rubéola e a catapora, as lesões atingem também as palmas das mãos e as solas dos pés. Em áreas úmidas do corpo se forma uma erupção cutânea larga e plana chamada de condiloma lata. Manchas tipo placas também podem aparecer nas mucosas genitais ou orais. O paciente é muito contagioso nesta fase.


Sífilis Terciária - acontece já um ano depois da infecção inicial mas pode levar dez anos para se manifestar, e já foram informados casos onde esta fase aconteceu cinqüenta anos depois de infecção inicial.

Esta fase é caracterizada por formação de gomas sifilíticas, tumorações amolecidas vistas na pele e nas membranas mucosas, mas que podem acontecer em quase qualquer parte do corpo, inclusive no esqueleto . Outras características da sífilis não tratada incluem as juntas de Charcot (deformidade articular), e as juntas de Clutton (efusões bilaterais do joelho). As manifestações mais graves incluem neurossífilis e a sífilis cardiovascular.

Sífilis Congênita - é a sífilis adquirida no útero e presente ao nascimento. Acontece quando uma criança nasce de uma mãe com sífilis primária ou secundária.

Sífilis Decapitada - é a sífilis adquirida por transfusão sanguínea, já que não apresenta a primeira fase e começa direto na sífilis secundária. Este tipo de transmissão atualmente é quase impossível, já que todo sangue é testado antes de ser disponibilizado aos bancos de sangue.

Se não tratada adequadamente, a sífilis pode causar sérios danos ao sistema nervoso central e ao coração. A sífilis sem tratamento pode ser fatal.